•
( texto de apoio aos alunos de dentes inclusos do IUEM) - 2021 Janeiro
Francisco Salvado e Silva
R. Fialho de Almeida 21 , piso 1
tel. 219361150
DEFINIÇÃO
• Todo o dente que estando
presente nos maxilares, não atinge a sua posição normal no arco dentro
• Dente Incluso: Todo o
dente que apresenta anomalia na sua posição ou situação que o impede de
erupcionar normalmente
DEnte ectopico: dente com locaização natómica próximo da zona onde habitualmente faz a sua erupção
• Dente heterópico: Dente
localizado numa zona mais afastada do local da sua erupção
• Dente extranumerário: dente
que não pertence à distribuição usual da arcada dentária.
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICO
CIRÚRGICA GERAL
• Inclusão óssea.
• Inclusão submucosa.
• Inclusão parcial (
semi-inclusão).
• Associado ou não a
patologia local.
ETIOLOGIA DA INCLUSÃO
DENTÁRIA
• Quando o comprimento total
do arco alveolar é inferior à soma dos diâmetros mesio distais das
coroas dentárias.
• Retenção prolongada de
dentes decíduos.
• Traumatismos dos gérmens
dentários.
• Exodoncia extemporânea de
dentes decíduos.
• Dilaceração dentária.
• Presença de quistos.
• Presença de tumores.
• Presença de odontomas.
• Fibrose gengival local.
• Presença de dentes
extranumerários.
• Radioterapia em fases
precoces do desenvolvimento.
• Patologia sistémica
associada a retenção dentária.
PATOLOGIA SISTÉMICA
• Disostose cleidocraneana.
• Fibromatose gengival
congénita.
• Querubismo.
• Fissurados.
• Acondroplasia.
INCIDÊNCIA DA INCLUSÃO DENTÁRIA
• 25 a 40%
da população apresenta dentes inclusos
DENTES INCLUSOS
POR FREQUÊNCIA
- Terceiros molares.
- Caninos maxilares.
- Pré
molares mandibulares.
- Pré molares maxilares.
- Caninos mandibulares.
- Incisivos.
- Restantes molares.
COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS
AOS DENTES INCLUSOS
• Desarmonia dento maxilar.
• Interferência na erupção
dentária.
• Traumatismo mastigatório.
• Sintomas neuroálgicos.
• Quistos.
• Pericoronarite.
• Cáries profundas com lesão
pericoronária.
• Reabsorção interna.
• Erupção tardia com
interferência protética.
• Sinais e sintomas pouco
explicados.
• Tumores.
Reabsorção radicular dos dentes vizinhos.
Reabsorção radicular dos dentes vizinhos.
• Lesão periodontontal dos
dentes vizinhos por perda óssea.
INDICAÇÕES GERAIS PARA EXODONCIA DOS DENTES
INCLUSO
– Prevenção da doença
periodontal
– Prevenção das cáries
dentárias
– Prevenção das
pericoronarites
– Prevenção da reabsorção
radicular
– Situações
prostodonticas
– Prevenção de quistos
odontogénicos
– Tratamento da dor de origem
desconhecida
– Prevenção das
fracturas mandibulares
– Tratamentos
ortodonticos
– Situações patológicas
periodontais
– Caries do dente adjacente
• Prevenção da doença
periodontal
– Bolsa a distal do
setimo
– Diminuição da
quantidade de osso a distal do segundo molar
– Dificuldade de higienização
– Bolsa periodontal na maxila
evolui mais rapidamente e envolve a zona da fúrcula do segundo molar podendo
levar á perda desse dente
– Tratamento periodontal do
segundo molar é difícil.
– Extrair precocemente o
terceiro molar permite evitar a perda de osso e levar ao
aparecimento de osso de boa qualidade na zona
• Prevenção da cárie dentária
– dificuldade de higienização
ao aparecimento de cáries dentárias no segundo molares
- Acumulação de materiais alimentares na
zona
• Prevenção da
pericoronarite
– Frequente quando há
cobertura parcial com mucosa.
– Acumulação de restos
alimentares e placa bacteriana.
– Traumatismo do opérculo.
– Pericoronarite é um
processo infeccioso dos tecidos moles que rodeiam a coroa dos dentes
semi-inclusos, causada pela flora oral normal
• Tratamento geral da
pericoronarite
• desbridamento da zona do
opérculo.
• irrigação da zona. (
peróxido de hidrogénio, clorhexidina)
• Escovagem .
• AB se celulite.
– Amoxicilina/ amoxi-clav
- Clindamicina
- Metonidazol
• Extracção do dente
envolvido.
A pericoronarite não tratada
correctamente é um fenómeno recidivante
• Exodoncia e
pericoronarite
– Depois do controle da
doençao dente deve ser extraído.
– A incidência
de alveolite seca e infecções pós operatórias é mais elevada quando
procedemos á exodôncia no período activo da doença.
– Lavagem frequente com
clorhexidina no pós operatório.
– Se celulite ou abcesso o
tratramento deve ser o usual para estas patologias
• Prevenção da reabsorção
radicular
– O mecanismo é desconhecido
( pressão do dente incluso na raiz do dente vizinho? ).
– Tratamento: exodôncia do
dente incluso, tratamento endodôntico do dente vizinho ou exodoncia.
• Prostodôncia
É aconselhada a exodoncia de dentes inclusios préviamente à
prótese.
Complicações:
– Ulceração da mucosa por
compressão provocada pela prótese .
– Alterações do
rebordo pós exodoncia
• Prevenção de quistos
odontogénicos e tumores
– Origem no saco folicular
– Quistos dentigenos ,
queratoquistos ou tumores ameloblásticos
– Espaço folicular >
3mm, o diagnóstico pressuposto de quisto dentigeno é razoável, sendo a margem
de certeza muito elevada
– Dentes Inclusos
• Dor de origem desconhecida
– Patologia da articulação
temporo-mandibular
– Sindromes miofasciais, se o doente apresentar
dentes inclusos.
• Prevenção da fractura da
mandíbula
– Zonas mais fragilizadas
associadas ao dente incluso.
– Extracção quando
localizado no traço de fractura.
• Tratamento
ortodontico
– Distalização de dentes.
– Aumento do diâmetro do
arco.
– Diminuição da higiene.
– Prevenção do apinhamento.
– Dentes Inclusos
• Patologias
periodontais
– Perda óssea a distal.
– CONSENSUS DEVELOPMENT
CONFERENCE FOR REMOVEL OF THIRD
MOLARS ( 1979)
• I
• Há critérios bem definidos
para a Exodôncia:
– Quistos.
– Tumores.
– Destruição de dente
adjacente.
– Reabsorção interna.
– Sintomas neurológicos.
• II
• É ACEITE QUE HÁ REDUÇÃO DA MORBILIDADE QUANDO A
EXTRACÇÃO É EFECTUADA EM JOVENS.
• III
• Com os conhecimentos actuais sobre o
crescimento não é possível definir a
probabilidade de inclusão dentária.
N.I.C.E.
( National Institute for clinical excelence)
( National Institute for clinical excelence)
• ….. Only
patients, who have diseased wisdom teeth, or other problems with their mouth,
should have their wisdom teeth removed.
• Your
oral surgeon will be aware of the sort of disease or condition which
would require you to have surgery.
• Examples include:
• • untreatable tooth
decay
• • abscesses
• • cysts or tumours
• •
disease of the tissues around the tooth
• •
if the tooth is in the way of other surgery
• Contra-indicações
– Idade
– Saúde geral comprometida
– Danos iatrogénicos
consideráveis nas estruturas vizinhas
– IDADES EXTREMAS DA
VIDA
• Nos velhos:
Osso mais calcificado, complicações pós
operatórias mais frequentes, complicações de evolução mais arrastada.
• ESTADO COMPROMETIDO DE
SAÚDE
• Coagulopatias.
• Imunossupressão.
• Patologia respiratória
grave.
• Patologia cardiaca grave.
• A partir dos 30-40 anos de
idade a exodôncia dos dentes inclusos intra-ósseos
complica-se frequentemente com bolsas periodontais a distal dos segundos molares.
complica-se frequentemente com bolsas periodontais a distal dos segundos molares.
• TERCEIRO MOLAR INCLUSO
• FASES DO TRATAMENTO DE
TERCEIROS MOLARES INCLUSOS
• Estudo pré operatório.
• Diagnóstico definitivo.
• Plano terapêutico.
• Terapêutica.
• Cuidos pós operatórios.
•
• ESTUDO PRÉ
OPERATÓRIO DO TERCEIRO MOLAR INCLUSO
• EXAME CLÍNICO
• GERAL.
• LOCAL.
•
• EXAME CLINICO GERAL
• Avaliação estato ponderal.
• Atitude do doente.
• Idade do doente.
• Terapêutica anteriores.
• Doenças concomitantes.
• Experiência de cirurgias
anteriores.
•
• EXAME CLINICO LOCAL
• Abertura da boca.
• Tamanho da língua.
• Extensibilidade dos lábios
e da região jugal.
• Palpação do dente incluso.
• Exploração da coroa dos
dentes semi inclusos.
• Bolsas na face distal do 2º
molar.
• Palpação da linha obliqua
externa
(
quanto mais baixa mais fácil a osteotomia).
• Avaliar a mucosa sobre o
dente incluso
(
regularidade, pericoronarite).
• Observação do dente
oponente
(
traumatismo jugal, má posição).
• Observação do dente do lado
oposto.
• EXAME RADIOGRÁFICO
• Radiografia periapical.
• Radiografia oclusal.
• Ortopantomografia.
• Tomografia axial
computorizada.
• RADIOGRAFIA PERIAPICAL
• É o exame mais preciso.
• É o exame mais económico.
• É o exame radiológico ( excluindo a TC) que nos
dá com maior fiabilidade a relação com o canal dentário.
• RADIOGRAFIA OCLUSAL
• Difícil de executar.
• Dá-nos informações sobre a
orientação e posição no sentido vestíbulo lingual.
• ORTOPANTOMOGRAFIA
• Quando a radiografia
periapical é impraticável.
• Quando o dente é
inacessível à radiografia periapical.
• Quando existe um processo
patológico extenso.
• Quando o 3º molar superior
não pode ser avaliado clinicamente.
• Quando é necessário excluir
qualquer outra patologia óssea.
• T.C.
• Relação com estruturas
anexas ( seio maxilar, canal dentário etc)
• Contagem de dentes.
• Morfologia dentária.
• Posição dentária.
• OBJECTIVOS A ATINGIR COM O EXAME CLINICO E
RADIOGRÁFICO DO 3º MOLAR INCLUSO
( Diagnóstico definitivo
( Diagnóstico definitivo
1.
ORIENTAÇÃO DO DENTE
• Mesioangular, disto
angular, vertical, horizontal, ectópico.
• Orientação do eixo dentário
em relação com os outros dentes.
2. PROFUNDIDADE DO DENTE
• Medida entre a crista óssea
e o maior diâmetro do dente.
• Permite avaliar a
quantidade de osso que é preciso remover.
2. PROFUNDIDADE DO DENTE
• Avaliação da necessidade de
efectuar odontossecção/ osteotomia
3.APARÊNCIA RADICULAR
• Diâmetro das raízes.
• Curvatura radicular.
• Baqueta de tambor.
• Raízes divididas.
4.
DENSIDADE ÓSSEA
• Espessura e quantidade das
trabéculas ósseas.
• Zonas de osteoporose e de
osteoesclerose.
5. RELAÇÃO COM O CANAL
DENTÁRIO
Regras
gerais empiricas
a. Canal acima do apex sem desvios
(
dente em vestibular).
b. Desvio do canal ou diminuição local do diâmetro
do canal
( contacto com o canal).
6. PATOLOGIA ASSOCIADA
• Pericoronarites
• Folículo espesso.
• Quistos
• Tumores.
• Hipercimentose.
• Anquilose.
• CLASSIFICAÇÃO PARA DENTES
MANDIBULARES
Classificação Pell y Gregory
Classificação Pell y Gregory
• Relação com o ramo
ascendente.
• Profundidade relativa do
dente no osso.
• Orientação do dente em
relação ao eixo mais longo do 2º molar.
• Classe I . Espaço
suficiente entre o 2º molar e o ramo ascendente.
• Classe II . Espaço
existente entre o 2º molar e o ramo ascendente menor que o diâmetro mesio
distal do 3º molar.
• Classe III . Todo ou a
maior parte do 3º molar está no ramo ascendente mandibular.
• Posição A . A zona mais
alta do 3º molar esta a um nível idêntico ou superior a superfície oclusal do
2º molar.
• Posição B . Inferior
ao plano oclusal do 2º molar.
• Posição C . A zona
mais alta do dente esta a um nível inferior à zona cervical do 2º molar.
• Orientação do dente em
relação ao longo eixo do 2º molar
• Vertical.
• Horizontal.
• Invertido.
• Mesioangular.
• Distoangular.
DIFICULDADE DE EXODONCIA E
POSIÇÃO DENTÁRIA DOS DENTES INCLUSOS
( MANDIBULA)
Maior
dificuldade cirúrgica e classificação
Disto angular,
classe III, C.
• Menor
dificuldade cirúrgica e classificação:
Vertical, classe I, A.
• Factores que tornam a extracção mais simples
• Posição mesioangular
• Classe 1
• Posição A
• 1/3 a 2/3 da raiz formada
• Raízes cónicas
• Ligamento periodontal de
grandes dimensões
• Foliculo com grande
dimensão
• Osso elástico
• Espaço entre o 2º molar e o
3º molar
• Separado do canal
dentário
• Impactação por tecidos
moles
• Factores que complicam a exodôncia
• Posição distoangular
• Classe 3
• Posição C
• Raízes longas e finas
• Raízes divergentes
• Ligamento periodontal fino
• Saco folicular de dimensões
reduzidas
• Osso denso e pouco elástico
• Contacto intimo com o
segundo molar
• Proximidade do canal
dentário inferior
• Impactação óssea
• CLASSIFICAÇÃO DO 3ºs
MOLARES MAXILARES
• Posição em relação ao eixo
do 7º.:
- Vertical, mesioangular, distoangular etc.
• Posição em relação ao nível
oclusal:
- Classe A.
- Classe B.
- Classe C.
• Angulação Vertical
– Ocorre em 63% das situações
– Posição mais favorável para
proceder á exodôncia
• Posição Distoangular
– Ocorre em 25% das situações
– Posição favorável para
proceder á exodôncia
• Posição Mesioangular
– Ocorre em 12% dos casos
– Posição mais desfavorável
para proceder á extracção
• No sentido vestíbulo
palatino
– Palatino
– Vestibular
• DIFICULDADE DE EXODONCIA
( MAXILA)
( MAXILA)
• Maior dificuldade:
Mesioangular com
inclinação palatina, classe C.
• Menor dificuldade:
Vertical para vestibular,
Classe A.
• FACILIDADE DE EXODONCIA
DE DENTES INCLUSOS (GERAL)
• Raízes cónicas.
• Saco folicular de grandes
dimensões.
• Osso circundante pouco
denso.
• Ausência de contacto com o
2º molar.
• Distância considerável para
o canal dentário.
• Inclusão sub mucosa.
CIRURGIA
DE TERCEIROS MOLARES INCLUSOS
( TERAPÊUTICA)
( TERAPÊUTICA)
• TÉCNICA CIRÚRGICA GERAL
• Diagnóstico correcto e
completo.
• Material cirúrgico
adequado.
• Planeamento atempado (
técnica, anestesia...).
• Osteotomias correctas,
eficazes, e o mais atraumáticas possível.
• Luxações suaves e mantidas.
• Utilização precoce da
odontossecção.
• Efectuar hemostase completa
antes da sutura.
• Sutura completa e sem
tensão.
• Compressão pós operatória.
• Cuidados pós operatórios
precisos.
• ANESTESIA
• Loco Regional
• Local
• Geral sedação
• ANESTESIA GERAL
• Doentes de risco associado
a ansiedade.
• Necessidade de controle
apertado inrra operatório.
• Não colaborante.
• Dificuldade da cirurgia.
• SEDAÇÃO
• Midazolam PO : 0,07 a
0,3 mg por kilo de peso , 20 a 30 minutos antes da
cirurgia
• Midazolam EV
: 3-5 mg em administração lenta ( 5 a 10 minutos antes). Incrementos
de 1mg.
• Crianças : gotas 0,2 por
kilo de peso ( 20 a 30 minutnos antes)
• CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DO
MIDAZOLAM
• Necessidade de
consentimento informado.
• Efeitos acessórios :
– Amnésia transitória.
– Tonturas
– Fraqueza mucular
– Cefaleias
– Sindromes depressivos
– Diminuição da libido.
• Cuidados :
– Não conduzir ou efectuar
manobras de precisão durante 24 horas
– Não administrar durante a
gravidez.
– Não adiministrar nos
doentes com insuficiencia respiratória ou apneia do sono.
– Não abandonar o consultorio
antes de tres horas depois de administração do Midazolam
– Não administra em doentes
em tratamento com antidepressivos ou com outras benzodiazepinas.
• Ter acesso a flumazenil.
• TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA
PRÉVIA
• Dexametasona : 4 a 8mg uma
hora antes P.O.
• Deflazacort: 60 a 90mg 1
hora antes
• MATERIAL CIRÚRGICO ADEQUADO
• Material de incisão e
descolamento
• Material de afastamento
• Material de corte de
tecidos duros
• Material de exodoncia.
• Material de sutura
• TÉCNICA CIRÚRGICA GERAL
• Efectuar hemostase completa
antes da sutura.
• Sutura completa e sem
tensão.
• Compressão pós operatória.
• Cuidados pós operatórios
precisos.
• Diagnóstico correcto e
completo.
• Planeamento atempado (
técnica, anestesia...).
• Osteotomias correctas,
eficazes, e o mais atraumáticas possível.
• Luxações suaves e mantidas.
• Utilização precoce da
odontossecção.
• FASES DA CIRURGIA
• Incisão.
• Descolamento.
• Osteotomia.
• Odontossecção.
• Extracção.
• Encerramento da ferida.
• CARACTERISTICAS GERAIS DE UMA BOA INCISÃO
• Regular.
• Com dimensão apropriada
para acesso à lesão patológica.
• Com profundidade apropriada
.
• INCISÃO REGULAR
• Uma única passagem da
lâmina do bisturi.
• Sem interrupção do
movimento de corte.
• Distensão prévia do tecido
a incisar.
• Plano de corte
perpendicular à superfície a incisar.
• DIMENSÃO SUFICIENTE
• Acesso fácil.
• Planeamento de modo que a
sutura se encontre em tecido são.
• PROFUNDIDADE SUFICIENTE
• Comportando em profundidade
toda a lesão.
• Atingindo os planos mais
fundos que o limite da lesão com margem de segurança.
• PRINCIPAIS TIPOS
DE INCISÃO
• Incisão rectilínea simples.
• Incisões
complexas
• INCISÕES PARA EXODONCIA DE
TERCEIROS MOLARES
• Incisões complexas nas
regiões vestibulares da mandibula e maxila
• OSTEOTOMIA
• Utilizar sempre peça de mão
com refrigeração e sem spray.
• Começar com broca esférica.
• Continuar com broca
cilíndrica.
• Não efectuar osteotomias
extensas mas optar por odontossecções precoces.
• ENCERRAMENTO
• Tipo de linha de sutura.
• Tipo de pontos.
• Quando tirar os pontos.
• RETIRAR PONTOS
• COMPLICAÇÕES INTRA
OPERATÓRIAS
• Fractura do terceiro molar.
• Fractura do molar vizinho.
• Rasgamento dos tecidos
moles.
• Hemorragia.
• Prolapso da bola adiposa de
Bichat.
• Enfisema subcutâneo ou sub
mucoso.
• Lesão do dentário inferior.
• Deslocação do dente
extraído.
• Lesão do nervo lingual.
• Fractura da mandíbula.
• Fractura da tuberosidade.
• Luxação da articulação
temporo mandibular.
• Comunicação oro antral.
• Fractura de instrumental
cirúrgico.
• FRACTURA DO 3º MOLAR
• Aspiração eficaz.
• Hemostase.
• Observação do fragmento extraído.
• Radiografia intra
operatória.
• Planear e efectuar
odontossecção.
• PROLAPSO DA BOLA
DE BICHAT
DE BICHAT
• Aspiração cuidadosa.
• Recolocar com cuidado a
gordura na região intra jugal.
• Suturar a ferida.
• Administrar antibióticos no
pós operatório.
• Gelo precocemente.
• ENFISEMA
• Verificar as funções
vitais.
• Interromper uso de
instrumental com spray.
• Aplicar gelo precocemente.
• DESLOCAÇÃO DO DENTE
• Palpar cuidadosamente toda
a região.
• Efectuar radiografias.
• Não tentar atingir o dente
com incisões às cegas.
• Se depois de efectuar
manobras simples não se conseguir retirar o dente , suturar a ferida e enviar a
um cirurgião oral.
• FRACTURA DA MANDIBULA
• Informar o doente
• Hemostase.
• Imobilização da mandibula.
• Enviar a um cirurgião oral.
• TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO
• Dieta liquida enquanto
estiver anestesiado.
• Dieta mole e fria durante
três dias.
• Aplicação de gelo no local.
• Cabeça elevada.
• Não executar esforços.
• Manter a compressão durante
30 minutos.
• Antibióticos?
• Antinflamatórios?
• Gel de clorhexidina no
local.
• Analgésicos.
• Colutório oral.
• Escovagem suave a partir
das 24 horas.
• COMPLICAÇÕES PÓS
OPERATÓRIAS
• Edema.
• Dor.
• Hemorragia ou hematoma.
• Alveolite.
• Trismus.
• Problemas periodontais a
distal do segundo molar.
• Deiscência da sutura.
DENTES INCLUSOS
Diagnosticar.
Planear.
Operar.
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